G.E. São Gaspar Entrevista: Rebecca Carvalho.

Hoje no São Gaspar Entrevista, vamos saber mais da trajetória da jovem Rebecca Carvalho. Vamos conhecer pequenos momentos importantes de sua passagem pelo ramo sênior e pioneiro do grupo.

Para quem não conhece, Rebecca é Escoteira da Pátria do São Gaspar, e é filha da Mestre Diana do Clã Pioneiro. Ela teve papel importante na reestruturação da Tropa Kailash e da Patrulha Kanoê, que até hoje continua ativa na tropa.

Dia da Promessa Escoteira de Rebecca, no Acamgrupo em 2013.

Vamos conhece-la melhor com nossas perguntas?

1 – Como você entrou no grupo? Quanto tempo fez parte do G.E. São Gaspar Bertoni? Tens muita saudade de algo?

Entrei no grupo com quase 14 anos com o convite da minha tia Erica que era chefe Sênior e do meu primo João Victor que era sênior. Participei do movimento por 5 anos e foram experiências inesquecíveis. Tenho uma saudade grande do momento da canção escoteira, no fogo de conselho após um final de um longo de acampamento, e admito que sinto vontade de participar de um jogo noturno todo mês ou a cada 15 dias (risos).

Chefe Carlos Henrique Presidente em 2013, explicando a Rebecca a importância de usar nosso lenço.

2 – Quais suas lembranças de atividades mais marcantes como jovem no G.E. São Gaspar Bertoni? Como foi receber a Insígnia Escoteiro da Pátria?

São muitas atividades marcantes que o escotismo me proporcionou, experiências que eu nunca poderia ter vivido fora do movimento.

Meu primeiro dia de atividade fui tão bem recebida por todos que já me senti da família! Nessa época a Tropa Sênior Kailash era formada por 3 meninos e eu, a novata, menina. Eram meninos, logo as atividades não eram das mais delicadas, mas quem me conhece sabe que eu nunca fui muito delicada mesmo (risos). Estávamos na reestruturação das patrulhas e tive o privilégio de estar ali junto, fazendo a bandeirola, o grito de patrulha e vendo os novos entrarem. O amor pela patrulha Kanoê só foi crescendo e a união também. “Ganhando ou perdendo nosso lema é união”.

Duas atividades me marcaram muito.

Aventura sênior. Essa foi épica e inesquecível o quanto aprendi e me diverti. Passamos apertos com água e comida, as jornadas foram longas sob o sol que achávamos que não íamos conseguir com todo o material nas costas. Aprendi que amizades se firmam em momentos difíceis e geralmente com músicas escoteiras. A empatia e companheirismo é superior a competição e não questione a sua capacidade, porque quando você chega no seu máximo, ainda há um longo caminho.

Jogos da fraternidade base vikings. A base em que mais me diverti nas lutas no tatame, nos jogos de força e raciocínio. Nesse Jogos nossa patrulha ganhou o prêmio de melhor patrulha na base viking e ganhamos uma das primeiras colocações de todas as patrulhas. Na base foi a união que fez a força! Uma com inteligência, outro com força bruta, um com organização e outro com motivação. Os jogos nos acampamentos e no grupo sempre nos proporcionaram uma visão diferente do mundo com um gostinho de ser criança e o desafio da competição.

A insígnia Escoteiro da Pátria foi um ponto da montanha que eu achava muito, muito longe, mas que chegou com a ajuda de toda a tropa, troca de conversas com os chefes e pais, principalmente com os meus três assessores Erica, Marcos e Rafael que me motivaram, deram ideias e abriam a minha visão para novos horizontes.

Dia em que Rebecca recebeu seu Escoteiro da Pátria.

3 – Como foi sua passagem pelo Clã Pioneiro? O que o clã te ensinou?

Minha passagem pelo clã foi breve, mas me ensinou muito. No clã é desenvolvido a autonomia, autoconhecimento e o real sentido do “reme a sua própria canoa”. Aprendi a ver o mundo mais claro, ser mais questionadora em quanto a mim e a sociedade.

4 – O escotismo te ajudou a ser a pessoa que você é hoje? De que forma?

O escotismo foi uma das bases para a minha formação com certeza. Me ensinou muito com as características do escotismo físico, social, de caráter, afetivo, intelectual e espiritual. Elas são muito mais profundas do que você pode imaginar quando lê essas palavras. Elas ensinam a resiliência, o companheirismo, a amar o próximo, a si mesmo e a natureza que Deus fez.

A Lei escoteira e virtudes pioneiras são valores que direcionam o barco do jovem quando se encontra em dúvida. Os livros escritos por B-P são chaves para um caminho de sucesso com gratidão e dedicação. Todos deveriam ter a oportunidade de participar de um período nesse movimento.

Recebendo o Cordão Desafio Sênior, só que, não tinha o botão para colocar!

5 – Se fosse chefe, em que ramo gostaria de atuar?

Talvez no lobinho ou sênior

6 – Deixe uma mensagem para o Grupo Escoteiro São Gaspar Bertoni, em homenagem aos seus quase 30 anos, dos quais você ajudou a construir.

Nosso grupo é feito de família, valores, amizade, companheirismo, conversas ao pé do fogo, limpeza do grupo com os chefes, idas e vindas pela cozinha do flor de Lis, fogos de conselho, músicas escoteiras e muitas outras coisas! O nosso grupo é feito de histórias! Histórias que impactam vidas. Chegamos aos 30 e é nossa responsabilidade passar essa herança para os próximos que virão. Não estou mais no grupo, mas o movimento sempre estará em meu coração.

Agradeço aos chefes, pais de apoio, colegas, enfim a todos pela dedicação e amor por ajudar o próximo. Desejo que essa herança seja passada com muito zelo a muitos jovens e chefes pela frente para que cada um tenha esse gostinho de desafio, alegrias, histórias inesquecíveis e um caráter formado para remar a sua própria canoa com segurança.

Atividade com os Bombeiros.

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Como podemos ver em sua entrevista, Rebecca contribuiu muito para a construção da identidade da Tropa Sênior, sendo uma guia em meio a meninos, conseguiu abrir caminho para novas meninas na tropa, foi um exemplo se tornando Escoteira da Pátria e deixou um lindo recado de apoio para que não desistamos do Grupo. O momento é delicado, mas o escotismo irá permanecer!

Da mesma forma, as atividades e sua vida no grupo, ajudou-a a ser quem é hoje, uma jovem mais independente com um ótimo entendimento de como superar os desafios da vida!

Seja você também tocado pelo escotismo! Vamos ser resilientes e passar por essa pandemia juntos! Sempre Alerta!

Por Junior Castro Bieger – Diretor de Comunicação G.E. São Gaspar Bertoni – 124/PR

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