Com a chegada da data festiva do dia do lobinho, 04 de outubro, a comunicação do Grupo São Gaspar Bertoni decidiu alongar as comemorações em uma semana especial do ramo, que consideramos muito importante e essencial no desenvolvimento de um grupo saudável. Por isso desenvolvemos uma série de matérias relacionadas no site, iniciando na segunda com “como foi a atividade presencial das alcateias”, já na terça foi um pouco sobre a criação do ramo em curiosidades históricas e hoje vamos ter uma entrevista muito especial!
Em comemoração à semana do lobinho, conheceremos mais da vida escoteira da Akelá Katia Gaberz Kirschnik, que em 2018 passou a integrar a chefia da nova alcateia do grupo, a Waingunga. Além das tradicionais perguntinhas, teremos um depoimento especial da chefe ao fim da entrevista. Então sem mais enrolação, vamos as perguntas:
1 – Porque você entrou para o escotismo? Está a quanto tempo no grupo?
O escotismo entrou na minha vida há muito tempo atrás, quando era jovem. Aos 12 anos fui escoteira na minha cidade natal (Jundiaí-SP) mas por um período curto de tempo. Em 2012 resolvi levar minha filha mais velha, Marina, para ser lobinha e acabei no Grupo São Gaspar Bertoni. Eu diria que o “mosquitinho” do escotismo só me picou uns anos depois, em 2016, quando fui fazer o curso preliminar em Bateias e me apaixonei pelo movimento, escolhendo ser chefe no ramo Lobinho. Em 2018 o Grupo decidiu criar uma segunda alcateia, a Waingunga, da qual me tornei Akelá.
2 – Quem são os velhos lobos da sua alcateia? O que você mais gosta no ramo lobinho?
Atualmente os velhos lobos da alcateia Waingunga são: Baloo (chefe Ranieri) e Kotick (chefe Simone) e eu.
Amo a sinceridade, a inocência e a espontaneidade que são muito característicos dos lobinhos. Gosto muito do fundo de cena lúdico, da mistura do real com a imaginação, o que faz com que nós adultos também possamos ativar nosso lado criança ao desenvolver e aplicar as atividades. Outra característica incrível é acompanhar o crescimento e amadurecimento de cada lobinho, desde quando chegam na Jângal (Alcateia) e como progressivamente vão ficando prontos para ir para a “Cidade dos Homens” (Tropa Escoteira).
3 – Como foi a adaptação para as atividades online?
Não foi fácil. O desafio foi conseguir inventar atividades atraentes para reter a atenção do lobinho na frente do computador, pensando que ele já estaria cansado por ter a semana inteira de aulas online. Uma vez que o escotismo tem um forte lado de atividades ao ar livre e contato com a natureza, as atividades online acabam sendo o contrário dessa ideia. Porém aos poucos conseguimos nos adaptar e os lobinhos continuam gostando de fazer atividades nos sábados.
4 – O que você espera para a retomada das atividades presenciais?
Como diz a famosa oração dos nossos lobinhos: “Que não chova e que ninguém se machuque!” 😊 Além disso, espero tardes muito gostosas com a Alcateia, podendo conviver ao vivo com os lobinhos, sem a intermediação de computadores e celulares. A primeira atividade presencial das Alcateias foi no sábado dia 02/10 e eles adoraram! E nós também!
5 – Nos dê um depoimento de como se sente ao realizar este trabalho de voluntariado, junto dos lobinhos, fazendo parte do Grupo Escoteiro São Gaspar Bertoni.
Perceberam o tanto de amor e carinho dos chefes velhos lobos da alcateia com seus “pimpolhos” lobinhos? E a pandemia só fez aumentar a saudade! Esperamos muito em breve poder nos encontrar e doar muito deste amor guardado dos tempos “online”. Amanhã teremos mais! Fiquem alertas!
Melhor Possível!
Por Junior Castro Bieger – Diretor de Comunicação G.E. São Gaspar Bertoni – 124/PR