G.E. São Gaspar Entrevista: Chefe Lucas Loro.

Hoje em nossa entrevista contamos as preciosas histórias no escotismo do nosso, ainda muito adorado chefe da Tropa Escoteira, Lucas Loro. Vamos conhecer mais de suas experiências em nosso grupo e como essa trajetória impactou em sua vida dentro e fora do escotismo. Por fim, confira uma mensagem de otimismo ao grupo dada pelo chefe Lucas, com a certeza de que todos um dia ainda voltarão para casa.

Lucas no dia de sua Promessa Escoteira.

Confira abaixo nossa entrevista:

1 – Como você entrou no grupo? Quanto tempo fez parte do G.E. São Gaspar Bertoni?

 Minha irmã começou na alcateia, logo depois meu pai passou a frequentar junto, mas eu ainda não tinha idade para ingressar. Quando completei os meus 7 anos fui obrigado a entrar, sim! No começo eu não queria estar no movimento escoteiro, eu achava aquilo chato e sem sentido, até que um dia eu estava sentado na escada perto da árvore da alcateia e a Kaa veio até mim perguntando se eu não queria brincar também, depois disso não larguei mais o escotismo! Fiquei de 1999 até 2017, passando por todos os ramos como jovem e pela chefia.

2 – Quais suas lembranças de jovem mais marcantes no movimento escoteiro?

Bom, na alcateia a mais marcante foi um Acamlobos onde andamos de balão, aquilo foi simplesmente incrível! Uma segunda lembrança muito boa que tive foi o dia em que recebi meu Cruzeiro do Sul, todo o grupo estava lá, reunido e foi inesquecível.

Uma das lembranças mais divertidas que tive foi quando minha patrulha ganhou o Acamgrupo, foi no aeroporto Afonso pena em São José dos Pinhais, o nome da patrulha era 14 Bis e eu tenho o crachá guardado até hoje.

Na tropa escoteira (na qual para mim foi a minha melhor época), ter ao meu lado meus melhores amigos com os quais, passei fome, frio e raiva, mas que no fim estávamos sempre rindo depois dos acampamentos. A Tropa 3 foi a melhor, tinha os melhores amigos, a melhor chefia e estávamos sempre nos ajudando, éramos uma família. Já na Tropa Sênior tive um mundo de aventuras! Subi muitas montanhas e acampei muito, não tínhamos um volume tão grande de membros, chegamos a ser três pessoas em um sábado, mas sempre estávamos dispostos a aprender e nos desenvolver! Uma das atividades que mais gostei foi o ARP – ACAMPAMENTO REGIONAL DO PARANÁ na cidade de Matinhos, nosso subcampo era a “Grota Funda”, e lembro do grito até hoje: “grota, funda grota funda… Ela suja e inunda, a água molha a grama e a grama molha bunda, grota funda! ” Choveu os quatro dias de acampamento!

Quase passando para o clã tive a oportunidade de ir ao Camporee Gaúcho no Rio Grande do Sul, fui sozinho, o único integrante do GESGB e achei que seria um acampamento chato por não conhecer ninguém, mas no fim fiz amizade com muita gente, de vários estados!

No clã pioneiro as coisas foram mais calmas, continuei a ir em Interclãs por todo o país, mais a maioria nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, onde firmei ainda mais as amizades que fiz enquanto viajava como sénior.

3 – Como foi sua atuação enquanto chefe no grupo? Do que sente falta?

Como chefe eu queria ensinar tudo o que aprendi nos meus anos como jovem, não queria ser mais um adulto, queria que eles me vissem como um irmão mais velho em que pudessem vir e conversar sobre qualquer coisa, pois eu sempre estaria lá para os ouvir e dar conselhos.

O chefe Lucas.

4 – O escotismo te ajudou a ser a pessoa que você é hoje? De que forma?

 Sim, o movimento me tornou quem eu sou hoje, eu só tenho a agradecer aos meus chefes! Eles me ajudaram a ser quem eu sou, sempre acreditando em mim e me testando nas atividades. Sempre me apoiaram, me ensinaram que ser o primeiro lugar em um acampamento era bom, mas nem sempre o mais importante. E sim, o laço de amizade, que a cada sábado, a cada acampamento se tornava mais forte! Então o último lugar também ganhava e às vezes muito mais!

 5 – Deixe uma mensagem para o Grupo Escoteiro São Gaspar Bertoni, em homenagem aos seus 30 anos, dos quais você ajudou a construir.

Bom, jovens… aproveitem muito cada momento, o movimento escoteiro só existe por causa de vocês, os chefes só estão lá por vocês, por que tudo que vocês vão aprender no escotismo vão usar para o resto da vida. Os jogos sempre têm alguma lição no final, então tentem refletir sobre a atividade. Ajudem os mais novos, porque alguém te ajudou quando você era novo no ramo. Chefes, obrigado por se dedicarem tanto, a cada sábado, a cada evento! Vocês são referência para os jovens, todos tem um papel fundamental no grupo, parabéns!

__________________

Que legal conhecer mais sobre essas histórias bacanas das pessoas que passaram pelo G.E. São Gaspar Bertoni, não é mesmo? E melhor ainda saber que o escotismo transforma positivamente muitas vidas!

Sempre Alerta!

Por Junior Castro Bieger – Diretor de Comunicação G.E. São Gaspar Bertoni – 124/PR

Compartilhar nas redes sociais

Endereço: R. Cel. João da Silva Sampaio, 702 – Jardim Botânico, Curitiba – PR
Horário: Sábado das 14:30 às 17:30

Grupo Escoteiro São Gaspar Bertoni - 124 / PR