O dia 2 de outubro de 2021 começou cinza e com uma dúvida: será que iria chover? A água poderia atrapalhar os planos das alcateias para seu retorno presencial. Eram previstos 90mm de chuva para a tarde, porém, o tempo manteve-se firme até o meio dia e então os velhos lobos esperaram na sede a chegada dos pequenos.
Foi gratificante ver o brilho no olhar dos lobinhos ao verem os chefes novamente, ao estarem de novo em sede, era um mundo novo que ocorria com restrições, é claro, mas que renovava as esperanças de todos.
Nunca a oração “Que não chova e ninguém se machuque…” fez tanto sentido e parecia um presente de Francisco de Assis, o padroeiro do ramo, que um final de semana antes de seu dia haveria atividade presencial do ramo.
No dia 4 de outubro, ou seja, hoje, se celebra uma data especial, é dia de um santo da igreja católica, o São Francisco de Assis, uma pessoa que existiu e que hoje é considerado padroeiro dos animais. No Brasil a data é celebrada também como o “Dia dos Cachorros” e porque não do lobo, um parente tão próximo também poderia ser homenageado.
Para os Escoteiros do Brasil, dia 4 de outubro é o Dia do Lobinho, dia em que as alcateias de todo pais celebram as crianças que acreditam, que nos dão esperanças de um futuro melhor, com muita paz e preocupações com o desenvolvimento sustentável.
Vale a pena investir nas crianças e por isso é tão gratificante o trabalho realizado por esses chefes “velhos lobos” de nomes engraçados. Muitos Baloos, Akelás, Kotiques, Chills, Mangues e outros que trabalham em prol desses pequenos.
E a nossa atividade foi maravilhosa! Os lobinhos escutaram às 15 horas um feliz e alto “lobo, lobo, lobo!” Ao que se ouviu em correria a resposta: “loboooooooo”, com suas vozes animadas e cheias de energia. Cada pequeno se posicionou com distanciamento demarcado com “bambolês” posicionados no chão. A Akelá Márcia deu às boas-vindas e falou um pouco sobre as regrinhas que seguiríamos, fizeram saudação a Bandeira Nacional, que já estava posicionada e então veio uma belíssima oração, do jeito que só os lobinhos são capazes.
Os seis pequenos presentes foram divididos em duplas e cada um seguiu com um par de velhos lobos de cada alcateia. Eram as equipes de Baloos, Akelás e Kotiques. Se um Baloo incomoda muita gente, imagine dois Baloos juntos! Foi muito divertido, as bases trabalharam nós escoteiros, jogo de perguntas e havia um desafio físico muito legal. Atravessar o Rio Waingunga sobre “cipós”, com águas infestadas de crocodilos! Uma atividade de “falsa baiana” onde os lobinhos e chefes usaram luvas para sua proteção. Depois de descerem dos “cipós” o desafio era levar equilibrando por um percurso em volta das montanhas Seonee os ovos do Chill, que eram muito preciosos e não podiam cair.
Após as rodadas de bases, os lobinhos fizeram um jogo de memória em que deviam acertar algo da canção e correr ao sino para poder responder. Cantaram “A grande dança do deus Turu” e se animaram ainda mais para a atividade. Essa canção é muito movimentada e pode ser realizada com distanciamento. Você pode conferir um trechinho logo abaixo:
Por fim, uma superinteressante atividade de plantio. Para marcar o retorno, os pequenos receberam copinhos e orientações de como cuidar de um girassol. Entenderam sobre adubos e terra. E então plantaram sementes que agora serão cuidadas por eles em casa. Muito legal pôr a mão na terra!
Mas como tudo que é bom acaba rápido, os pequenos receberam o chamado e infelizmente acabou a atividade. Depois deste dia repleto de alegria e diversão, os pais vieram ao encontro dos pequenos no portão e conseguiram ver nos rostinhos as expressões de felicidade! Depois disso foi liberado o dia para a chuva! E os chefes também foram todos embora “saltitantes de alegria”.
É maravilhoso podermos voltar ao presencial. E cada dia mais as seções do Grupo Escoteiro São Gaspar Bertoni retornam. Desejamos que esse período termine logo e possamos nos encontrar todos juntos em sede de novo para fazer aquela magnifica abertura geral!
Melhor Possível!
Por Junior Castro Bieger – Diretor de Comunicação G.E. São Gaspar Bertoni – 124/PR